segunda-feira, 30 de julho de 2012

Confesso que vivi!

Vale a pena ver esse Vídeo.
CONFESSO QUE VIVI!


WAKE UP EVERYBODY


Wake Up Everybody (feat. The Roots) John Legend
Wake up everybody

No more sleepin' in bed

No more backward thinkin'
Time for thinkin' ahead

The world has changed
So very much
From what it used to be
There is so much hatred
War and poverty, whoa, oh

Wake up, all the teachers
Time to teach a new way
Maybe then they'll listen
To what'cha have to say

'Cause they're the ones who's coming up
And the world is in their hands
When you teach the children
Teach 'em the very best you can

The world won't get no better
If we just let it be
The world won't get no better
We gotta change it, yeah
Just you and me

Wake up, all the doctors
Make the old people well
They're the ones who suffer
And who catch all the hell

But they don't have so very long
Before their Judgment Day
So wont'cha make them happy
Before they pass away

Wake up, all the builders
Time to build a new land
I know we can do it
If we all lend a hand

The only thing we have to do
Is put it in our minds
Surely things will work out
'Cause they do every time

The world won't get no better
If we just let it be
The world won't get no better
We gotta change it, yeah
Just you and me

It's the god hour
In the morning I wake up
Just for the breath of life I thank my maker
My mom say I come from hustlers and shakers 
My mind builded on skyscrapers and acres You say you'll take us back to where we belong
I try to write a song as sweet as the Psalms
Though I am the type to bear arms and wear my heart on my sleeve 
Even when I fell in God I believed
We the days at
Weave through the maze and the season so amazing
Feed them and raise them
Seasons are Asian
Earthquakes, wars and rumours
I want us to get by
But we more than consumers
We more than shooters
We more than looters
Created in his image
So God live through us
And even in this generation livin' through computers
Only Love, Love, Love can reboot us
Come on

Wake up, everybody
Wake up, everybody
Need a little help, y'all
Yes I do, need a little help

Need a little help, y'all ay
Wake up everybody
Wake up everybody
Wake up everybody 



Acordem, pessoal  
Acordem, pessoal
Chega de ficar enrolando na cama
Chega de ficar pensando na vida
É hora de pensar no futuro

O mundo mudou
Muito
Do que costumava ser
Há tanto ódio
Guerra e pobreza, oh, oh

Acordem, todos os professores
É hora de ensinar de uma nova maneira
Talvez então eles ouvirão
O que vocês têm a dizer

Porque são eles que estão chegando
E o mundo está nas mãos deles
Quando você ensina as crianças
Ensina a eles o melhor que puder

O mundo não vai ficar melhor
Se o abandonarmos, não, não, não
O mundo não vai ficar melhor
Nós temos que mudar, é
Só você e eu

Acordem, todos os médicos
Deixem os idosos bem
São eles que sofrem
E que ficam com o inferno

Mas eles não têm muito tempo
Antes do dia do julgamento final
Então por que você não os deixa felizes
Antes que eles morram?

Acordem, todos os construtores
É hora de construir uma nova terra
Sei que podemos fazer isso
Se todos dermos uma mão

A única coisa que temos que fazer
É colocarmos isso na nossa cabeça
Certamente as coisas vão dar certo
Elas funcionam toda vez

O mundo não vai ficar melhor
Se o abandonarmos, não, não, não
O mundo não vai ficar melhor
Nós temos que mudar, é
Só você e eu

É a hora de Deus
De manhã eu acordo
Só pelo sopro da vida já agradeço ao meu Criador
Mamãe diz que eu vivo do tráfico Eu só penso em prédios e terrasVocê diz que nos levará de volta ao nosso lugar
Tento escrever uma música doce como um salmo
Embora eu seja do tipo que carrega um fardo pesado e abre o coraçãoMesmo quando eu caí, eu acreditei em Deus
Nós somos os dias
Temos que percorrer o labirinto e a estação incrível
Temos que alimentá-las e criá-las
Estações são asiáticas
Terremotos, guerras e fofocas
Quero que a gente se dê bem
Mas nós somos mais do que mero consumidores
Somos mais do que atiradores
Mais do que saqueadores
Criados nessa imagem
Para que Deus viva através de nós
E mesmo nessa geração que só vive por computador
Só o amor, amor, amor pode nos reiniciar
Vamos lá

Acordem, pessoal
Acordem, pessoal
Preciso de ajude, aí
Sim, preciso, preciso de uma ajudinha

Aí, pessoal, preciso de uma ajudinha
Acordem, pessoal
Acordem, pessoal
Acordem, pessoal

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Separados para Cristo!


“... antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós,... (1Pd.3:15)

Pedro, também, passou por um seminário de teologia e escola missiológica. O curso dele durou três intensos e marcantes anos. Quem quiser conhecer melhor, é só ler os evangelhos, esta tudo registrado lá. Nesse seminário Pedro teve um único professor num período de três anos. Cristo Jesus foi seu mestre.
Após os três anos de caminhada com cristo e os longos anos seguintes, sobre a direção e consolo do Espírito Santo, encontramos outro Pedro, diferente daquele pescador. Ele realmente havia sido transformado pelo Senhor Jesus, definitivamente ele havia se convertido e estava disposto a dar sua vida pelo Seu Senhor.
Em Atos 5:27-32 Quando novamente foram interrogados pelo sumo sacerdote sobre a ordem que tinha dado para não ensinarem mais sobre Jesus, Pedro e os apóstolos responderam que continuariam anunciando em obediência a Jesus e não em obediência aos homens.
Preste atenção na enorme diferença do comportamento de Pedro. O mesmo apóstolo que, pelo medo de sofrer e morrer, havia negado Jesus 3 vezes agora estava disposto a morrer pelo nome Dele. Esse é o fruto de uma mudança. Nesse momento, Pedro não apenas cria em Jesus mas também, o amava completamente com um amor incondicional.
A morte de Pedro – Pedro permaneceu nesse propósito até o fim de sua vida. Foi morto porque decidiu pregar o Evangelho e jamais negar o nome de Cristo novamente. Segundo historiadores, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo no Circo de Nero a seu próprio pedido, por não se sentir digno suficiente para morrer da mesma forma que o seu Senhor havia morrido.
As cartas de Pedro – A transformação pela qual passou Pedro ainda pode ser observada em suas cartas. Pedro inspirado pelo Espírito Santo, escreveu para que todos nós andemos em temor durante toda a nossa vida.
Primeiro, o Espírito Santo transformou Pedro e depois o inspirou para escrever sobre toda a transformação que havia ocorrido em sua vida, pois ele passou a entender o que é amar ardentemente Jesus Cristo.
Escrevendo sobre o amor, Pedro estava revelando o que realmente havia aprendido com Aquele, que mais nos amou. Ele estava escrevendo sobre o amor que sentia pelo Senhor Jesus, um amor incondicional que renuncia a si mesmo e nega as suas próprias vontades.  
Pedro finalmente havia entendido que Jesus havia sido condenado injustamente para que nós não fôssemos condenados em seu lugar.
Em suas cartas, o novo Pedro ensinou sobre mansidão. Esse comportamento é bem contrastante com aquele velho Pedro impulsivo. E nessa passagem escrita por esse Pedro transformado e inspirado, vamos pensar em alguns pontos.

Separar e consagra nosso coração a cristo
“...antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração;...”
O Apostolo Pedro emite uma ordem aos ouvintes dessa carta. santificar a cristo como senhor em seu coração. Santificar tem o sentido de: separar, aplicar, consagrar e dedicar. Devemos santificar ou separar o nosso coração. Coração é a parte central da existência humana. Salomão adverte que: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem às fontes da vida." (Pv.4:23). Devemos separar nosso coração a Jesus Cristo. Quando o Coração é Controlado por Jesus Cristo, o cristão dedica toda sua vida a Ele. Devemos cuidar e lutar para que nosso coração não seja, separado e consagrado para outras coisas. Não santifique, consagre ou separe seu coração aos seus desejos pessoais, a sua profissão e carreira. Não santifique, consagre ou separe seu coração a uma denominação, ao seu ministério pessoal ou aos seus interesses eclesiásticos pessoais. Santificar, consagrar ou separar o nosso coração somente a Jesus Cristo. É isso que Pedro adverte.
Santificar, consagrar ou separar o nosso coração a outras coisas é um risco que deveremos lutar durante toda nossa caminhada cristã. C.S.Lewis disse que para santificar ou separar nosso coração para cristo: “temos de perder o que agora chamamos de nós mesmos. temos de sair de nós mesmos e entrar em cristo. A vontade dele tem de ser a nossa vontade. Os pensamentos de Cristo tem de ser os nossos pensamentos.” Santifiquem a cristo em seus corações diariamente. pois, diante dos desafios que o mundo nos trará, será vital essa orientação que Pedro nos deixou para praticar.


Responder com Mansidão e Temor sobre a razão da nossa fé
“...e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor,/ a qualquer,/ que vos pedir a razão da esperança que há em vós,...
Se santificar ou se separar para o que? Para qual motivo e causa vocês vão se santificar e se separar? 
Se santificar ou se separar para estar prontos e preparados para testemunhar, propagar, divulgar, difundir e responder a todos que forem impactados pela sua vida santificada, consagrada e separada para Jesus Cristo.


Pedro fala da “...razão da esperança que há em nós...”. Quando fala disso, ele fala da vida eterna, por meio de cristo. E essa vida eterna que almejamos e alcançamos em Cristo, deve ser demonstrada e deve confrontar as outras pessoas por meio da santificação e separação de nossa vida e nosso coração a Cristo Jesus.
E assim “...responder com mansidão e temor...” quando santificamos nossos corações a cristo, devemos exercitar a mansidão e respeito para com todas as pessoas. Devemos nos esforçar para demonstrar mansidão para aqueles que não estão em Cristo ou que são espiritualmente fracos. Em nossa conduta, devemos fazer todo o possível para mostrar honra e respeito para com Deus e para com aqueles que Deus colocou à nossa volta. Ao nos santificar provocaremos nas pessoas à nossa volta um questionamento e confrontação. As pessoas serão instigadas, serão estimuladas e intrigadas pela nossa maneira de viver, assim como Jesus Cristo atraia e confrontava as pessoas a sua volta.
conclusão
John Stott faleceu em 2011 aos 90 anos de idade. Ele dedicou plenamente sua vida a cristo. Foi um exemplo de vida dedicada a cristo. Em seu livro “Ouça o Espírito – Ouça o Mundo” Stott diz: Que essa santificação, consagração, separação e compromisso de nosso coração a cristo têm dimensões:
à Dimensão Intelectual (submeter nossas mentes ao jugo de cristo);
à Dimensão Moral (aceitar seus padrões e obedecer às suas ordens);
à Dimensão Vocacional (gastar nossas vidas em seu serviço libertador);
à Dimensão Social (procurar impregnar OS VALORES DE CRISTO NA nossa sociedade);
à Dimensão Global (zelar pela honra e glória de seu nome).
Em outras palavras devemos nos entregar a Cristo integralmente, até o mais, profundo do nosso ser, que é o nosso coração. Estamos vivendo tempos difíceis. Tempos em que temos que fazer defesa da nossa fé em Cristo. Só conseguiremos corresponder ao anseio das pessoas a nossa volta, presas nesse mundo, se antes nos santificarmos, consagrarmos e separarmos os corações a Cristo.
É uma perca enorme ver vocacionados, obreiros e cristãos ficarem presos em suas ambições pessoais e denominacionais. Quando nos esquecemos de Cristo estamos de certa forma o negando como Pedro um dia errou. Cristo deve ser nossa maior e mais intensa prioridade. Nossa caminhada cristã ou “carreira cristã”, como dizia Paulo, só tem êxito se nos dedicamos, consagramos e santificamos nossos corações a Jesus Cristo.
Pedro passou três anos com cristo diariamente. Seu seminário foi intenso e inigualável. E mesmo assim, negou a Cristo. Pedro negou por não compreender o propósito de Cristo até aquele momento. Depois, quando foi alcançado novamente pela graça, misericórdia e perdão, Pedro passou a viver uma vida dedicada, consagrada, separada e santificada a Cristo.

por Leonardo Felipe


domingo, 15 de julho de 2012

CAMINHANDO NO CAMINHO – UMA REFLEXÃO SOBRE MATURIDADE CRISTÃ

por Vinicius Seabra* | vinicius@mtn.org.br | 14 de Julho de 2012




“Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas 
prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo 
Jesus. (...) prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial 
de Deus em Cristo Jesus”. 
Filipenses 3:12,14 (NVI)

O mundo contemporâneo se disfarça por detrás de uma cortina de certezas e convicções que inquestionavelmente não revela o que realmente se é. A cinematografia e mundo televisivo não contribuem para que tal cortina seja desfeita, muito pelo contrário, torna a busca da existência numa corrida utópica pela cenoura que está amarrada a nós mesmos centímetros à frente provocando nossa caminhada rumo ao nada. Vê-se uma defesa do planejamento de vida como se a existência fossem números exatos e com combinações previsíveis. Assiste-se a busca pela felicidade como que se esta fosse um produto numa gôndola qualquer no mercado da esquina que de tão acessível se torna vulgar e vazia. Percebe-se uma inquietude por querer ser alguém na vida ao ponto de se escravizar para obter a aprovação e aplausos de outros que bravejam atrás da mascará do sucesso. Contempla-se o suspiro apaixonado por uma história de amor que ilude os corações feridos a ter ações impulsivas sem levar em considerações as consequências de se confundir amor com prazer. Por tudo isto, seria farisaico se não assumíssemos nesta lauda que a sociedade está em uma luta desleal, vivendo num conflito sombrio, sonhando com a ilusão como que no “o fantástico mundo bob” e sendo encantando com o canto suave da sereia que tenta arrastar as pessoas para o fundo do mar.

O caótico cenário descrito no parágrafo anterior é intrínseco ao viver orgulho, egoísta e instável da sociedade pós-moderna. Isto é o que somos. Por esta razão é igualmente fingimento esperar que aqueles que labutam numa jornada cristã não padeçam destes mesmos assombros. Ser cristão não é construir outro mundo entre as quatro paredes da igreja e achar que se está imune a tais mazelas da nossa geração. Vivemos no mesmo contexto. Ter dúvidas, fazer questionamentos, ter incertezas, cometer vários erros, acreditar em utopias... enfim, somos humanos. Um grande passo rumo à maturidade cristã é quando reconhecemos quem somos em nossas fraquezas sem que haja a necessidade de fingimentos, máscaras ou encenações – mesmo que isto escandalize os abutres da fé que bravejam dos pedestais espirituosos engordurados de artificialidade igrejeira. A maturidade cristã não é um troféu dos que não mais cometem erros, maturidade cristã é o galardão daqueles que conseguem mais facilmente perceber seus próprios erros. Não é a ausência de fraquezas que importa, mas sim a pronta percepção destas fraquezas em nossos corações. Por isto, viver em santidade não é deixar de coexistir em conflito com os desejos carnais que parece perseguirmos por toda a vida (Gl. 5:17); Ser discípulo de Jesus não é viver longe dos desejos egocêntricos que insistem em massagear nossos corações a cada manhã (Mc 10:37); Congregar em uma igreja não é sinônimo de se tornar um vencer invicto que não mais desfruta dos altos e baixos da vida (Fp 4:12). Enfim, caminhar no Caminho (nomenclatura que designava os primeiros cristãos, cf. At. 9:2 e At. 24:14) não é passar a largo do caos do presente mundo, mas sim conseguir permanecer firmes mesmo sabendo quem realmente nós somos.

O grande trunfo da maturidade cristã é quando se entende, sem reservas, que a obra de Deus é feita não por causa de nós, mas sim apesar de nós. O grande presente de Deus a humanidade foi entregar o Seu Filho na cruz, evidenciando nossa incapacidade de saciar a ira de Deus por nós mesmos, por causa do que nós somos (Rm 3:23-24). Aqui faz-se necessário uma consideração com fins a não desvirtuarem o real propósito deste artigo – não estamos defendo o pecado com o qual temos que lutar cotidianamente, aqui estamos discursando sobre a natureza pecaminosa, indivisível a nossa existência – é preciso diferenciar tais conceitos. Finalizando, espero que as palavras aqui descritas sirvam para destronizar a tirania da perfeição em nossas igrejas brasileiras e fomentar uma perspectiva de irmandade. Que vislumbramos a operosidade da graça do Senhor do Caminho.

Que Deus nos ajude!

* Vinicius Seabra é professor das áreas de teologia e administração; diretor do Seminário Evangélico de Teologia da América Latina (www.setal.org.br); presidente da Missão Tocando as Nações (www.mtn.org.br); e, pastor da Comunidade da Fé – Igreja Cristã (www.cofe.org.br) em Goiânia, Goiás, Brasil.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Água no deserto




por Ronaldo Lidório

O deserto é possivelmente uma das mais claras representações da ausência de vida e esperança. Beduínos e Tuaregues - povos do deserto - desenvolveram milenares técnicas de sobrevivência para resistirem à angustiante mistura de sol, calor e areia. Anos atrás, atravessei a parte ocidental do Saara e, apesar de estar acostumado com as temperaturas tropicais, nada me preparou para os 54 graus à sombra durante aquelas tardes. Lembro-me que o pensamento mais obsessivo e recorrente era simplesmente água, o elemento mais desejado em terras áridas.
Davi escreveu o Salmo 63 no deserto de Judá, enquanto fugia de Saul. Encontrava-se em um dos momentos mais constrangedores de sua vida. Além de estar no deserto, tomado pelo desconforto e temores natos ao ambiente, seu povo e rei o perseguiam.
Contrariando a natural tendência do descontentamento de coração perante as caminhadas desérticas, Davi revela, ali mesmo na areia, que a sua alma tinha “sede de Deus”. Este parece ter sido o pensamento mais paradoxal que passou pela mente do salmista: a sede de Deus era maior que a sede de água. A busca pela presença de Deus era mais forte que qualquer outra carência humana.
Quando em caminhadas solitárias e perseguidos pelos que antes eram mais chegados que irmãos, devemos nos conscientizar desta verdade transformadora: precisamos mais de Deus em nossas vidas do que água no deserto. C.S. Lewis nos diz que “o amor é o princípio da existência, e seu único fim”. Com isto nos incita a pensar que o amor não é apenas o meio, mas também o propósito final. Somos convidados, em toda a caminhada cristã, a andar de forma paradoxal em expressões de amor: perder a vida para ganhá-la; oferecer a outra face a quem nos fere; esperar contra a esperança; amar, e não odiar, os inimigos; perdoar, mesmo perante óbvias razões para a amargura; desejar mais a Deus do que a água, mesmo quando se vagueia, foragido, por entre terras mais secas.
É nessa caminhada que encontramos descanso verdadeiro. Davi não apenas fala da possibilidade de descanso em Deus, mas o experimenta. Os principais verbos nos versos 6 a 8 estão no presente. Davi se lembra, pensa e canta o descanso em Deus enquanto caminha - não apenas o planeja fazê-lo amanhã. Reconhecer que a presença de Deus é melhor que a vida parece ser o exercício mais transformador – de mente, coração e visão de mundo - que qualquer pessoa possa experimentar.
Somos amados por Deus e esse fato deveria definir a forma pela qual vemos a vida e o mundo ao nosso redor. Ser amado por Deus é entender que somos convidados a um relacionamento eterno, é perceber que estamos em lugar seguro e saber que não há nada melhor.
A construção desta canção do deserto revela a alma de Davi. No verso 1, ele expressa que tinha sede de Deus. Nos versos 2 a 5, ele louva a Deus pelo Seu amor que é melhor que sua própria existência. Nos versos 6 a 8, Davi descansa no Senhor e, finalmente, nos versos 9 a 11, ele declara sua confiança na vitória sobre os inimigos.
Encontro-me rotineiramente com pessoas as quais, à semelhança de Davi, experimentam a solidão do deserto, o constrangimento da fuga e a incerteza dos que não sabem para onde vão. A vida, nesses momentos, torna-se mais lenta, opaca e pesada. Porém, justamente em ocasiões assim, a presença de Deus nos convida a crer um pouco mais e nos encoraja a continuar caminhando. Em um relance olhamos para trás e percebemos que no passado o Senhor foi fiel, mesmo no dia mais escuro. Amanhã não será diferente. A presença de Deus sempre traz à memória o que pode nos dar esperança.
Lutero, citado por Mahaney em seu livro “Glory do Glory”, diz-nos que: “esta vida, portanto, não é justiça, mas crescimento em justiça. Não é saúde, mas cura. Não é ser, mas se tornar. Não é descansar, mas exercitar. Ainda não somos o que seremos, mas estamos crescendo nesta direção. O processo ainda não está terminado, mas vai prosseguindo. Não é o final, mas é a estrada. Todas as coisas ainda não brilham em glória, mas todas as coisas vão sendo purificadas”.

Que o Senhor se mostre presente em nossas vidas. Nestes dias o deserto se tornará lugar de alegria e descanso.

Fonte:http://www.ronaldo.lidorio.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=155&Itemid=26

I Give You My Heart



Te Dou Meu Coração
Este é o meu desejo
Te honrar
Senhor, com todo o meu coração
Eu te adoro
Com tudo que tenho dentro de mim
Eu te dou louvor
Tudo o que eu adoro
Está em Ti

Refrão:
Senhor, eu te dou meu coração
Te dou a minha alma
Eu vivo para Ti somente
Cada respirar meu
Cada momento que estou acordado
Senhor, veja seu caminho em mim

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Say



Say
Take all of your wasted honor.
Every little past frustration.
Take all of your so called problems,
Better put 'em in quotations.

Say what you need to say (x8)

Walkin' like a one man army,
Fightin' with the shadows in your head.
Livin' up the same old moment
Knowin' you'd be better off instead

If you could only...Say what you need to say (x8)

Have no fear for givin' in.
Have no fear for giving over.
You better know that in the end
It's better to say too much, than never to say what you need to say again.

Even if your hands are shaking,
And your faith is broken.
Even as the eyes are closin',
Do it with a heart wide open.

(Wide Heart)

Say what you need to say (x7)
Say what you need to, Say what you need to...
Say what you need to say.


Diga
Pegue toda a sua honra desperdiçada
Todas as pequenas frustrações passadas
Pegue todos os seus "chamados" problemas
Melhor colocá-los entre aspas

Diga o que você precisa dizer...

Caminhando como um exército de um homem só
Lutando contra as sombras em sua mente
Vivendo o mesmo velho momento
Sabendo que você estaria em melhores condições se quisesse

Se você pudesse apenas... Diga o que você precisa dizer...

Não tenha medo de continuar
Não tenha medo de desistir
Seria melhor você saber que no final
é melhor falar demais do que nunca dizer o que você precisa dizer de novo

Mesmo que suas mãos estejam tremendo
E sua fé esteja perdida
Mesmo se os olhos estiverem se fechando
Faça isso com o coração aberto

(De coração aberto)

Diga o que você precisa dizer...
Diga o que você precisa, Diga o que você precisa...
Diga o que você precisa dizer...


quarta-feira, 4 de julho de 2012

A Caminho de Jerusalém!


Dedicado ao Wildaine Nogueira companheiro de viagem.

                         
Quantas dificuldades podemos enfrentar a caminho de Jerusalém a cidade santa?

Quantas adversidade se apresentam quando estamos a Caminho de Jerusalém a cidade santa?

Quantas as lutas temos que enfrentar quando estamos a Caminho de Jerusalém da cidade santa?

Quantas obstáculos temos que transpor quando estamos a Caminho de Jerusalém a cidade santa?

Quanta angustia teremos que suportar quando estamos a Caminho de Jerusalém a cidade santa?

Quanta superação precisaremos ter quando estamos a Caminho de Jerusalém a cidade santa?

Quanta oração e clamor faremos quando estamos a Caminho de Jerusalém a cidade santa?

Quanta alegria e jubilo sentiremos quando chegarmos a Jerusalém a Cidade Santa do Senhor?

Quanta paz, graça e renovação receberemos quando chegarmos a Jerusalém a Cidade Santa do Senhor?



Mar Vermelho!



Azul! Azulado!
De longe um azul escuro!
De perto um azul lindamente transparente.
De dentro um azul calmo e quente!

O Mar Vermelho é Azul!
Mas o que o define como Vermelho sãos duas coisas que encontramos com abundância nele.

Duas coisas encontradas no Mar Vermelho define seu nome e sua característica.
As areias de suas praias são cobertas por pedras vermelhas e os corais predominantes em toda sua extensão são corais vermelhos.
E o que nos define? Qual característica ou quais características nos define?
Mesmo que a nossa essência seja uma, algumas de nossas características podem nos definir!

Como sempre escreve alguém o Mar Vermelho é Lindo! 
Encantador!

Ao mergulhar no Mar Vermelho fui encantado por sua cor azul, um azul calmo, azul quente. Mas, esse mar de águas azuis encantadoras é o famoso Mar Vermelho.
O que o define como vermelho são as abundantes pedras vermelhas e seus corais vermelhos. Apenas duas características de cor vermelha contidas no Mar Vermelho define seu nome e sua essência. 

O que me define?  O que nos define?
"Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança." (Gn.1:26)
Fomos criados a imagem e semelhança de Deus! Essa é a nossa essência. Isso deveria nos definir. Essa deveria ser a nossa característica mais latente e visível. Essa deveria ser nossa essência mais profunda e visível. Mas será que conseguimos ser e viver à imagem e semelhança de Deus.

Conhecer o Mar Vermelho me fez olhar pra mim. Olhar para o meu interior e tentar ver o que tem me definido e caracterizado. Meus comportamentos, atitudes, ações, hábitos e conduta. Perceber a imagem e semelhança de Deus nesse pequeno ser que escreve essa experiência é difícil muitas vezes. 

As pessoas tem conceitos de nós que são construídos a partir do que demonstramos e vivenciamos no dia-a-dia com elas. Que apenas algumas coisas boas ou ruins não nos defina, mas que possamos buscar e viver de forma a ser Imagem e Semelhança de Deus. 

Fica na Paz!