sexta-feira, 24 de maio de 2013

Perdão



Excelente texto de Alan Brizotti

A interpretação rabínica leva o mandamento “Não Matarás” (Dt. 5. 17) a uma dimensão profunda, que vai muito além do fato óbvio de não cometer algum assassinato. Os rabinos afirmam: “Não negarás ao outro o direito de existir em tua vida” – perdoe! É o mandamento do perdão.

O famoso filme “Love Story”, de Arthur Miller, popularizou uma frase infeliz: “Amar é não ter de pedir perdão”. Mas a celebração do evangelho nas almas livres dos cárceres da culpa e da vingança, curiosamente vai na direção oposta: quanto mais amamos, mais temos a sensibilidade de pedir e dar o perdão. 

O perdão nos liberta das amarras do ressentimento, que, literalmente, significa “sentir de novo”. O perdão nos liberta da compulsão da repetição. Alguém disse que “guardar ressentimentos equivale a ingerir veneno esperando que aquele que nos ofendeu morra”. Philip Yancey disse “que o próprio termo ‘perdoar’, em português, já contém a palavra ‘doar’”. 

O evangelho simples da graça é todo feito com perdão – do início ao fim. No original grego, a palavra mais usada para perdão significa, literalmente, “soltar, jogar para longe, libertar-se”. A alma livre, se mantém em liberdade aprendendo a jogar para fora futuras frustrações.

Um rabino que foi morar nos Estados Unidos saindo dos campos de concentração nazistas, disse: “Antes de vir para a América, precisei perdoar Adolf Hitler. Eu não queria trazer Hitler dentro de mim para meu novo país”. Como dizia o teólogo Paul Tillich: “O perdão é o ato de lembrar o passado para que ele possa ser esquecido”.

Não espere até amanhã. O amanhã é arriscado demais, pode nunca chegar! Perdoe!






sábado, 4 de maio de 2013

Pior e "melhor"

por Leonardo Felipe

No sofrimento e nas dificuldades, somos confrontados no que somos de pior e de "melhor".
Nesse confronto do que a de pior e do que a de "melhor" em nós, vamos sempre ficar frente a frente com o Senhor!
E mesmo com o pior em nós, Deus sempre estará a nossa volta!
Ele é quem estende a mão quando todos a recolhem.
Ele é quem segura nossa mão e nos leva pelo caminho da serenidade, verdade, mansidão, perdão e amor.
Ele é quem nos monstra como deixar gradativamente o pior em nós.

Ele é quem enxuga as frustrações e fracassos expressos nas lágrimas.
Ele é quem nos convida a abandonar os pedestais de arrogância, vaidade, auto piedade, falsa humildade de quem "se diz" desprovido de vaidade (vaidade de não ter vaidade).
Ele é quem, inexplicavelmente insiste, insiste e persiste em nos chamar e nos ensinar o caminho certo.
Ele é quem não fica de longe! Mas, está perto. É quase possível ouvir seu respirar e se coração!
Ele é quem nos chama a viver, o e no seu amor!
Ele é quem quem nos mais precisamos, ou melhor necessitamos.
Ele é Cristo Jesus! Nossa rocha.