domingo, 31 de agosto de 2014

23º Relatório Ministerial - Agosto 2014 – Leonardo Felipe

 “Essa esperança é para nós como âncora da alma, firme e segura,..."
(Hebreus 6:19a)
 Caro(a) Amigo(a), Irmão e Irmã, Colaborador (a);
Ao retomar minhas principais atividades ministeriais, (no Projeto Renascer; nos evangelismos em grupos pequenos (grupo familiar); nas aulas nos seminários e em evangelismos externos em diferentes lugares) após um curto período de recesso delas, fica a impressão de que precisamos cada vez mais de Esperança para tantas necessidades, carências, angústias e dificuldades.
“Esperança é nossa âncora para seguirmos, caminharmos, prosseguirmos e vivermos. A esperança é a âncora que torna o viver seguro, mesmo em meio a todo e qualquer tipo de insegurança. A esperança é a âncora que permite nossa existência firme e não volúvel ativa e não passiva cheia de significado e não irrelevante. Esperança! Essa esperança está disponível a nós por meio de Jesus o Emanuel – Deus conosco!”
Que possamos enfrentar nossos desafios pessoais e coletivos com Esperança. Missão Tocando  as Nações (MTN). (www.mtn.org.br). Leonardo Felipe.

ATIVIDADES DO MÊS
Descrição de atividades do mês:
Retomada das principais atividades ministeriais:
  • Aulas nos Seminários Betel Brasileiro e no SETAL da MTN (www.setal.org.br).


  • Após as férias de julho retomamos as atividades do Projeto Renascer Cultural. Com nossa sala de Informática funcionando, graças a ajuda, disposição e empenho do Amigo Piff e Edna, Cristiano Jr e Pr Vinicius. Inicio de aulas de dança e coreografia com Talysson, Futebol, Reforço e Iniciação Escolar, Reforço Alimentar, Oficina e Curso de Artesanato e Artes Manuais.





  • Visitamos o Orfanato Lar Cristão Evangélico em Anápolis (24/08) com participação especial da priminha Ariela e da equipe de Jovens da Assembléia de Deus campo de Anicuns do amigo Pr Edmar Justo; das alunas Dariene e Zélia, da prima/irmã Ana e a turminha; Bia, Helo, Gui e Vinicius.

  • Lançamento do Livros: Frases Vazias do amigo/irmão Vinicius Seabra.
  • Visita do Missionário e Amigo Rubens do Projeto Flores no Deserto (www.missaofloresnodeserto.com.br) 

 Pedidos de Oração

1. Sustento financeiro;

2. Conclusão da Faculdade de Teologia (FAIFA);

3. Desenvolvimento e progresso das ações em 2014;

4.Projeto de Intercâmbio em 2015;

5.Projeto Literário. 


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terça-feira, 19 de agosto de 2014

Não toque no "ungido do Senhor!" Sério?


por Augustus Nicodemus Lopes

Há várias passagens na Bíblia onde aparecem expressões iguais ou semelhantes a estas do título desta postagem:

A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).

Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: "O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor" (1Sm 24:6).

Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento eque Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: "Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?" (1Sm 26:9). Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).

Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.

Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?

A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).

A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.

Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).

O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).

Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.

O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.

Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem:

> "Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam" (1Tim 5:19-20).

Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.

Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:

>"Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis.
Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos. Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores" (1Cor 4:8-17).

Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.

“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.

fonte: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=629005427151872&id=286231964762555

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Esperança



por Leonardo Felipe


"Essa esperança é para nós como âncora da alma, firme e segura,..." (Hebreus 6:19a King James)

Quando olhamos a nossa volta percebemos uma força cada vez maior, a desesperança. A desesperança (falta de esperança) está constantemente nos surpreendendo quando menos esperamos e quando menos podemos encontrá-la.

A Esperança está em escassez e em extinção nessa vida tão corrida, sufocante e desigual. A esperança é vital para o viver. Assim, sem esperança, a vida torna o cotidiano pesado, enfadado, carregado, sufocado e angustiante.

Há um ciclo vicioso de desesperança que nos arrasta por um processo de ações indiferentes, omissas, egocêntricas, individualistas e orgulhosas. O dia-a-dia é cada vez mais do tipo: "cada um por si...".  O que nos torna ou nos faz agentes da desesperança.

Sem a esperança perdemos a firmeza e a segurança como escreveu o autor da carta aos Hebreus. Somos a geração dos inconstantes e descomprometidos. Agimos com desesperança em ações simples e complexas.

Assim, vivemos tempos difíceis e complicados. É o tempo dos desiludidos, desanimados, desacreditados e incrédulos. Viver sem esperança é algo rotineiramente comum e quase normal.

Falta de esperança que faz algumas pessoas de todo o tipo, lugar e classes sociais tirar a própria vida. A falta de esperança; que arrasta um número crescente de pessoas; que cresce exponencialmente; para a depressão, vícios e inércia.

E se a "Esperança é a última que morre!" então alguns sonhos, projetos pessoais, planos e objetivos estão enterrados devido à plena força da desesperança.

Esperança que ninguém tem mais na política. Esperança cada vez menor na justiça oficial. Esperança que está em um rápido processo destrutivo, desconstruindo e de descrédito na religião, família, humanidade, fraternidade e tolerância.

Esperança simples, de acreditar e esperar que vai dar certo é cada vez menor. Esperança vital pra fazer o sujeito e a pessoa levantar e ir atrás do essencial, esgotando-se dia-a-dia.

Esperança desumanizada e extremamente coisificada. Esperança sempre para bens de consumo e quase inexistente para o bem comum!

Esperança é nossa âncora para seguirmos, caminharmos, prosseguirmos e vivermos. A esperança é a âncora que torna o viver seguro, mesmo em meio a todo e qualquer tipo de insegurança. A esperança é a âncora que permite nossa existência firme e não volúvel ativa e não passiva cheia de significado e não irrelevante.

Esperança! Essa esperança está disponível a nós por meio de Jesus o Emanuel – Deus conosco!



terça-feira, 5 de agosto de 2014

Violência quando...

por Leonardo Felipe

Violência quando uma mãe é tirada da convivência familiar e do dia-a-dia dos filhos para trabalhar e pra ganhar o mínimo das remunerações e assim sustentar os filhos;

Violência quando esses filhos, privados no seu dia-a-dia da presença da mãe e que foram abandonados por um pai omisso, ficam a mercê do que a rua, violência e a criminalidade os atrai;

Violência quando pagamos imposto de tudo e o tempo todo e não temos os direitos básicos garantidos mesmo que uma carta dito "Magma" diga que estão "garantidos";

Violência quando, com qualquer doença, a maioria das pessoas não tem a menor condição e possibilidade de ter suas enfermidades tratadas e resolvidas;

Violência quando desrespeitamos as mínimas leis de trânsito e colocamos, nos mesmos e outros em perigo;

Violência quando agimos com indiferença com os de casa, os próximos e os de nossa convivência;

Violência quando uma família não tem o básico para sobreviver e se manter;

Violência quando nos atinge em cheio de forma brutal e mortal, e nos sentimos sem chão e sem rumo;

Violência quando uma criança passa ano após ano sem aprender o mínimo do mínimo num sistema omisso e mentiroso de educação;

Violência quando um sistema educacional pífio, de professores sobreviventes e escolas sucateadas, segue aos trancos e barrancos fazendo seu ofício;

Violência quando gente da periferia das grandes cidades fica sem asfalto, saneamento, água potável, segurança e transporte público igualitário;

Violência quando aceitamos ser tratados, merecidos e valorizados mais dos que os outros por causa de cargos, profissões, títulos, riquezas, graduações, religião, nacionalidade, habilidades e quaisquer outras coisas;

Violência quando alguns tem mais do que precisa para viver e uma grande maioria não tem condição mínima de sobreviver;

Violência quando se valoriza, deseja e busca cada vez mais futilidades, fugacidades, ostentações e banalidades;

Violência quando trata-se melhor coisas do que pessoas;

Violência quando mulheres são tratadas e muitas aceitam ser tratadas como objeto e brinquedo sexual de homens;

Violência quando idosos, crianças e mulheres são rejeitados, excluídos e abandonados a própria sorte;

Violência quando o criminoso de colarinho branco é tratado melhor do que o criminoso pobre;

Violência quando nossas crenças, religiões e valores nos fazem nos sentir melhores do que os outros;

Violência quando aceitamos e achamos que alguns são melhores e mais importantes do que os outros;

Violência quando nos adultos permitimos que nossas crianças continuem crescendo nos mesmos círculos viciosos de violência, machismo, vícios, perversão e desigualdade que muitos de nos fomos criados;

Violência quando deixamos de fazer e cumprir com nossas obrigações e deixamos que outros fiquem acumulados e sobrecarregados por nossas omissões;

Violência quando vivemos egoisticamente sem perceber os anseios, aflições, tragédias, angústias, necessidades e desalentos dos que estão sobre o mesmo teto e os que convivem conosco diariamente;

Violência quando o mínimo da remuneração que deveria garantir uma vida digna mal dá pra o pai ou a mãe de família passar o mês;

Violência quando um praticante de delito tem em sua oportunidade de recuperação verdadeiros redutos formadores de profissionais do crime;

Violência quando ao ouvir as dificuldades, mazelas e erros de alguém e saímos espalhando aos quatro ventos as fragilidades do outro;

Violência quando nos atinge e leva bens e móveis conquistados com trabalho árduo e sacrifício;

Violência quando agimos com intolerância, racismo, preconceito e arrogância ao invés de buscarmos viver humildemente, altruisticamente e generosamente;

Violência quando nos omitimos diante de todas essas formas de violência;

Violência quando acabará? Quando o Príncipe da paz voltar!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Pequeno, mas de atitude e coração grande!

Garoto de 6 anos arrecada mais de 600 livros para crianças de rua terem futuro melhor 
Por Marcos Luppi


Algumas causas nos tocam de verdade.
Existem situações tão fora de nossa realidade, ou talvez até parte de uma realidade em que vivemos em outra época, que não conseguimos deixar despercebido, elas simplesmente mexem com a gente, ficam em nosso consciente. Problemas que achamos absurdos, mas que existem pessoas que lidam diariamente com eles, vidas que nos sensibilizam a ponto de tomarmos atitudes que normalmente não estamos acostumados ou que não imaginaríamos tomar.

Foi o que aconteceu com o garoto de apenas seis anos (sim, SEIS anos!), Blake Ansari. Ao ver uma matéria sobre a garota sem teto Dasani, Blake, que estuda em Manhattan, se sensibilizou e descobriu se tratar de um problema social no qual vivem milhares de crianças somente em Nova Iorque, mas o mais interessante foi outra coisa que o tocou, Blake disse para sua mãe “isso significa que eles não têm uma biblioteca?”.

E ele decidiu lhes dar uma.

Blake e sua mãe, Starita, se juntaram na busca por um abrigo que aceitasse livros como uma moeda de troca para que crianças pudessem ser acolhidas, assim além de lhes dar um teto, estaria dando também uma oportunidade de conhecimento e de, quem sabe, um futuro melhor através dos livros.
O caminho não foi fácil, mas com a ajuda de amigos, vizinhos e até dos colegas de classe, Blake conseguiu arrecadar aproximadamente 600 livros que vão ajudar bastante sua causa, e não para por aí, o garoto quer mais, Blake tem planos de construir uma biblioteca de verdade e, segunda sua mãe, ele coloca da seguinte maneira: “Quando você ouve a comunidade, aprende com a comunidade e ajuda a comunidade, você se conecta com o melhor de você”. 

fonte: http://razoesparaacreditar.com/ser/garoto-de-6-anos-arrecada-mais-de-600-livros-para-criancas-de-rua-terem-futuro-melhor/



Ele conhece nossas vidas.

                                    "Deus sabe tudo o que eu faço;
Ele vê cada passo que dou." (Jó 31:4)

Vivemos um tempo de exposição. Expomos (a maioria de nós) nossas vidas em redes sociais (Facebook, Instagram, WhatsApp e etc). Parece que não somos mais anônimos, desconhecidos e temos a sensação de que podemos experimentar os holofotes que estão sobre celebridades, famosos e pop stars. Fazemos selfie, recebemos e damos curtidas e acumulamos amigos desconhecidos.

Publicamos momentos sérios, como por exemplo, alguém que divulga a informação da chegada de um filho a muito desejado. E muitas, muitas e muitas vezes nós (eu me coloco nesse grupo) publicamos banalidades como dedo cortado, corte de cabelo, comida, sujeira de carro, vergonhas alheias e até coisas nojentas. Temos cada vez mais visibilidade, somos vistos e até seguidos por um número cada vez maior de amigos desconhecidos em novas formas de se relacionar e viver.

Esse fenômeno cada vez mais comum tem nos afastado de nos mesmos, dos que estão próximos de verdade (família e amigos) e nos fazendo em alguns casos construir quase que vidas paralelas à nossa realidade. Marcos Botelho disse que: “Vivemos um período de aniversários sem família e sem amigos e sem abraços”. Nossos aniversários são comemorados ao frio das curtidas e dos recadinhos de nossa time line do facebook. Recebemos abraços, beijos e carinhos e bolos de aniversário em figurinhas emotions.

A reflexão que faço é que em muitos casos somos meros repetidores das banalidades e futilidades das redes sociais. Somos reconhecidos pelas coisas que aparentamos e não pelo que somos. Não divulgamos, publicamos, postamos e curtimos as coisas mais profundas em nossas vidas. Postamos coisas que serão curtidas e compartilhadas, mas nunca o que é ruim e difícil de ver em nós.


Mas, o texto dessa reflexão nos lembrar ou nos mostra uma coisa muito importante, Deus conhece nossas vidas. Jó diz que: “Deus sabe “tudo” o que” fazemos. Deus sabe, conhece e vê todas as coisas relacionadas à nossa vida e tudo o que praticamos ou deixamos de fazer. Deus sabe, mesmo quando estamos sozinhos, o tipo de conteúdo do nosso celular, tablet e computador. Deus sabe quando deixamos a louça acumulando para a outra pessoa lavar, o escritório bagunçado e etc. Deus sabe o que fazemos. E o que estamos fazendo? O que fazemos agrada a Deus e ajuda as outras pessoas?

O fato dEle ver cada passo que damos deve nos fazer pensar que não existe ninguém mais importante para me acompanhar, curtir, compartilhar, seguir e adicionar do que Ele. Deus vê cada passo que dou – isso me faz refletir que não precisamos que ninguém aprove ou desaprove, pois Ele o Senhor Criador de todas as coisas me acompanha em cada passo e em cada momento das nossas vidas.

Temos um Deus que sabe tudo sobre nós e nos acompanha em cada passo. Não há e não existe amigo, companhia e conhecido, com uma presença melhor do que essa, a presença de Deus. Amém Senhor por isso!
Por Leonardo Felipe.