quarta-feira, 29 de abril de 2015

31º Relatório Ministerial - Abril 2015 - Leonardo Felipe


"O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria;..." (Salmos 111:10)

Caro(a) Amigo(a), Irmão e Irmã, Colaborador (a);

Tem sido raro encontra pessoas sábias em nossa geração tão cheia de futilidade, tão informada, mas tão pouco formada. Esse mês pude reencontrar pessoas muito simples, mas sábias e um Senhor muito intelectual e muito sábio.
Participei do acampamento de Jovens da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil do Mandiocal, zona rural e lá pude rever irmãos como muito simples e humildes, mas extremamente sábios. Como sou edificado e confrontado com a vida simples, modesta, tranquila e cheia de paz que aquelas Senhorinhas e Senhores vivem. Esses irmãos e irmãs da IPI Mandiocal vivem um evangelho tão raro hoje em dia.
Num outro momento desse mês tive a honra de ouvir e conhecer um pouco melhor o Pastor e Tradutor Valter Graciano. Preparei vários estudos e pregações usando livros que ele traduziu do inglês para o português. Ele esteve ministrando na 10ª Semana Teológica do Seminário Evangélico de Teologia da América Latina (http://setal.org.br/) da MTN. O amor, temor e devoção que esse estudioso mostrou foi inspirador e me mostrou que nunca é demais se dedicar à palavra e ao aprendizado e desenvolvimento da fé em Deus.
Que nunca faltem sábios como esses no nosso meio e que o Senhor nos conduza a nos tornar sábios. Leonardo Felipe. Missão Tocando  as Nações (MTN). (www.mtn.org.br).


ATIVIDADES DO MÊS
  • Pregação na Igreja de Cristo Casa de Profetas, na Vila São José, em Gyn, Pr Vander;


  • Pregação no Congresso de Jovens da Igreja Presbiteriana independente do Brasil do Mandiocal (zona rural de Luziânia), Pr Silas.


  • Projeto Renascer: distribuição de Cestas Básicas às famílias carentes assistidas pelo Projeto graças as doações conseguidas com o trote solidário da Faculdade Delta; 

  •  Projeto Renascer: planejamento e organização de oficina de poesia para tentarmos fazer um livro de poesia das crianças do projeto para 2016.


  • Comunidade da Fé Buriti Sereno: Tivemos um mês muito animador, cultos com frequência razoável de membros e visitantes;


  • Comunidade da Fé Buriti Sereno: No mês de Abril retomamos os cultos nos grupos familiares e iniciamos algo que me deixou muito contente - Reunião de Oração e Estudo Bíblico. Foi maravilhoso ver os adolescentes e jovens da Comunidade buscando e aprendendo.


  • Conclui de forma satisfatória o 1º Bimestre de Aulas nos seminários Betel Brasileiro e SETAL. No Setal tivemos a 10ª Semana Teológica, com Pastor e Tradutor de livros teológicos Valter Graciano.


  • E  o Culto de Envio do Amigo Missionário Jonatas Welter,  que está na África do Sul fazendo um período de preparação missiológica e no inglês.


 Pedidos de Oração
1. Sustento financeiro;
2. Desenvolvimento das ações em 2015;
4. Projeto de Intercâmbio em 2016 ou 2017;
5. Projeto Literário;
6. Casar.


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quarta-feira, 8 de abril de 2015

ONDE ESTÁ O TEU TESOURO?


por Ronaldo Lidório

Quando Cristo tornar-se o nosso tesouro mais precioso, finalmente nosso coração estará no lugar certo.

Estudando o Evangelho segundo Mateus com alguns irmãos africanos, um deles interrompeu a leitura perguntando de maneira direta: “como saber onde está nosso tesouro?”. Ele se referia a Mateus 6.21, onde Jesus afirma que “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Senti que esperavam uma resposta para tornar o assunto mais objetivo. Passamos algum tempo lendo todo o texto e ligando as porções bíblicas que falam sobre “tesouro” e “coração”. Expliquei que Jesus nos chama a vivermos com os valores indestrutíveis do Reino e que isto deve governar o nosso pensar, falar e agir. Ao fim, um deles, com uma palavra prática exclamou: “Onde colocamos nosso dinheiro, trabalho e tempo, aí está o nosso tesouro... e também o nosso coração”.

Em todo o mundo há 2 bilhões de pessoas que desconhecem Jesus e no Brasil há diversos segmentos ainda não evangelizados. Como entender o forte crescimento da Igreja de Cristo coexistindo com os bolsões sem o Evangelho? A multiplicação de congressos, encontros, livros e exposições bíblicas em contraste com o quadro de milhões, bem próximos a nós, que pouco ou nada sabem do Cordeiro de Deus? As concentrações cristãs com milhares – e dezenas de milhares – a poucos metros de vidas em plena desesperança e angústia?

Parece haver uma crescente distância entre o que se alardeia sobre a missão da Igreja e a realidade das ruas, matas e sertões. A missão é mais estudada do que praticada. O amor é mais explicado do que manifesto. A evangelização é mais ensinada do que exercida. Talvez seja preciso, ao fim do dia, de fato pesar onde investimos nosso tempo, esforço e dinheiro... e ver onde está nosso coração.

Em boa parte do mundo situações de crise tem se mostrado como boas oportunidades para demonstrar o amor de Deus. Igrejas do Egito têm socorrido vítimas da terrível guerra na Síria. Cristãos no Norte do Iraque têm abrigado islâmicos que fogem do extremismo terrorista. Muitos missionários e igrejas contribuem para tratar os enfermos contaminados pelo Ebola e conter o seu avanço na África. Advogados cristãos se engajam na luta pelos direitos humanos em várias partes do mundo, como no Paquistão e Irã. A Igreja Indiana se desperta para socorrer crianças e adolescentes, vítimas de agressões em seu país. A Igreja Brasileira se movimenta de forma mais visível entre os segmentos menos evangelizados e com maior carência social, como os indígenas, ribeirinhos, quilombolas e ciganos, dentre outros.

Conversei dias atrás com um missionário indiano que partilhava sobre algumas crises no Norte do seu país. “Entre perseguições e oportunidades, a Igreja caminha mostrando o amor do Pai”, dizia ele. Fez-me pensar nesta mistura de riscos e oportunidades. Os ambientes com maior carência sempre apresentarão maiores riscos, mas também ótimas oportunidades. Um copo de água para quem tem sede é muito mais significativo e transformador.

Envolver-se com as causas de Cristo demanda redefinir o nosso tesouro. Mudá-lo do eixo dos desejos puramente individuais e transitórios para as causas do Eterno, seja perto ou longe. Quando Cristo tornar-se o nosso tesouro mais precioso, finalmente nosso coração estará no lugar certo.

Artigo de Ronaldo Lidorio publicado na Revista Povos e Línguas.

http://www.povoselinguas.com.br/

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Páscoa já sinto saudade!


por Leonardo Felipe

É na Páscoa que celebramos o fato mais importante da história. Fato que dividiu a história é que determinou os principais valores, crenças e a cosmovisão do mundo. Qualquer acontecimento seja o mais significativo que tenha sido está sobre o crivo do tempo do Emanuel. Todas as pessoas por mais “importante” ou “insignificante”, que seja considerado, vive e morre sob a luz da existência de ser antes ou depois de Cristo. O Cordeiro Pascal veio na plenitude dos tempos e dividiu as eras e a história da humanidade.
A Páscoa deveria ser o principal momento e período de celebração da cristandade. Período de recordar, relembrar, celebrar e proclamar o Messias Redentor e Senhor Jesus Cristo. Não vejo há Páscoa um momento de fiéis se submeterem a qualquer tipo ou meio de sacrifício ou penitência, pois Cristo pagou toda nossa dívida e sofreu todo sacrifício que deveríamos passar.
Na Páscoa celebramos nossa redenção – que é o ato ou efeito de redimir de remir. Remir significa resgatar, redimir, remover algo ou alguém do poder ou domínio de outrem. Fomos remidos por Cristo dos nossos pecados, de nós mesmos (nossa natureza pecaminosa), do maligno e da morte eterna que é a eternidade sem a presença de Deus.
Páscoa é a morte de Cristo em nosso lugar, é a remissão dos nossos pecados, é o perdão de nossa condenação à morte, é o livre acesso à Deus por meio de Cristo, é a libertação da escravidão do pecado, é a chegada da vida eterna a todos que em Cristo acreditar, é a vitória da vida que é Cristo sobre a morte e qualquer forma de manifestação de morte que existir.
Portanto, Páscoa é recomeço, nova chance, oportunidade, milagre ( morte que não segura a vida), perdão, reconciliação, renovação, salvação, esperança, libertação, transformação, vida eterna, compaixão, sacrifício de Cristo e amor. O Deus de amor agiu num momento específico, por meio do Emanuel, pra resgatar a humanidade e dar a maior e mais linda prova de amor que já existiu. A parte dEle já foi cumprida e cabe a nós somente relembrarmos e celebrarmos.
A única forma de você continuar celebrando a Páscoa com coração cheio de gratidão, esperança, paz, dedicação, entrega e adoração é mantendo o foco no real motivo da Páscoa que é Cristo nosso cordeiro Pascal. Muitos na cristandade mal se lembra da época e período, reflexo da vida espiritual de zumbi, alienado e umbigo-centrica que levam. Chegam a afirmar, no alto de seus tronos de verdade: “o período da Páscoa é apenas data religiosa e comercial que me abstenho de participar”.
De fato a Páscoa, assim como as outras datas importantes da cristandade, ganhou secularmente conteúdos e personagens comerciais de nossa época muito fortes. Não perceber isso é infantil. Mas, deixar de celebrar, comemorar e proclamar a Páscoa é deixar de ensinar, encucar e proclamar para as gerações mais novas e recém chegadas o seu verdadeiro sentido e significado. Uma  vez que o sentidos secundários e errados são muito bem propagados e apreendidos.
E as gerações antigas do meio cristão também são edificados ao manter um atitude firme e fiel diante do período de celebração da Páscoa. Pois mostram sua fé publicamente, sua dependência e carência ao cordeiro Pascal. Também, e não menos importante, cumprem com a ordem de “ir e ensinar todas as coisas”. O problema é que vivemos uma era do descompromisso e do egocentrismo, que com relação a Páscoa reflete em crentes distantes e desinteressados em celebrar e vivenciar em comunidade a data. 
Pra mim o melhor época do ano é o período da Páscoa! Tenho vontade de falar ensinar e dizer o que é, como surgiu, como ocorria e o principal significado. Esse ano justamente no feriado da Páscoa fiquei fortemente gripado, e de molho em casa, pude orar e meditar muito na Bíblia sobre a Páscoa.
Que privilégio podermos comemorar e celebrar a Páscoa é assim, temos a honra de ensina-la as novas gerações de cristãos que estão chegando.