segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Imagem & Semelhança



“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gn.1:27)
A criação especial de Adão e Eva mostra que, no pináculo da criação divina, fomos criados mais semelhantes a Deus do que qualquer outra criatura, nomeados para reger o resto da criação. Mas, porque o Homem e a Mulher foram criados? Wayne Grudem responde que Deus não precisava criar o homem, mas nos criou para a sua própria glória.  Deus nos criou para a sua própria glória. Na análise da independência divina, observamos que Deus se refere aos seus filhos e filhas das extremidades da terra como aqueles “que criei para minha glória” (Is.43:7; cf. Ef.1:11-12). Portanto, devemos fazer “tudo para a glória de Deus” (1Co. 10:31).
Esse fato garante a relevância da nossa vida. Percebendo que Deus não precisava nos criar, e que não precisa de nós para nada, poderíamos concluir que nossa vida não tem a menor importância. Mas as Escrituras nos dizem que fomos criados para glorificar a Deus, indicando que somos importantes para o próprio Deus.
Outro ponto interessante é sobre qual é o nosso propósito na vida?  Nosso propósito deve ser cumprir a meta para que Deus nos criou: glorificá-lo.
E o que significa “imagem e semelhança de Deus”? De todas as criaturas que Deus fez, só de uma delas, o homem e a mulher, diz-se ter sido feita “à imagem e semelhança de Deus”.  O que isso significa? Podemos usar a seguinte definição: o fato de ser o homem à imagem de Deus significa que ele é semelhante a Deus e o representa. Não somos iguais a Deus, nem somos Deusinhos, somos a sua imagem e semelhança. Refletimos, ou deveríamos refletir sua Imagem ante a criação e universo criado.
De fato a queda da Humanidade com a desobediência de Adão fez com que a imagem de Deus no homem ficasse distorcida, mas não perdemos essa característica. Jerram Barrs em seu livro Essência da Evangelização diz que todos os seres humanos, até mesmo o mais afastado de Deus guarda em si “traços da imagem e semelhança de Deus”.
E é somente na redenção em Cristo que temos a recuperação gradual da imagem de Deus. No entanto, é animador abrir o Novo Testamento e ver que nossa redenção em Cristo significa que podemos, mesmo nesta vida, gradualmente crescer cada vez mais na semelhança de Deus. Por exemplo, Paulo diz que como cristãos temos uma nova natureza, que “se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.10).
Somos Imagem e Semelhança de Deus! Criados para sua gloria e para glorificá-lo!

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

A MENINIZAÇÃO E FEMINILIZAÇÃO DO HOMEM CRISTÃO

por Pedro Pamplona

Falta homem na igreja? Não. Faltam homens que se comportem como homens? Sim. Sobram meninos. E permitam-me dizer: faltam homens com postura masculina, tanto no agir, como na aparência. Isso é um problema? Com certeza. E qual o estado desse problema? Grave! Infelizmente estamos criando uma geração de jovens cristãos meninos e femininos. Meninos pelo comportamento, pela falta de compromisso, de seriedade e de posicionamento diante de Deus e da comunidade. Femininos pelo modo de vestir, se expressar e comportar diante de Deus e da comunidade.

Qual o problema?
A igreja precisa de homens, e muito. De mulheres também, mas primordialmente de homens. Nós fomos chamados a exercer o papel de liderança, de ensino, de defesa, de posicionamento, direcionamento e de exemplo para as gerações mais novas. A igreja precisa contribuir para a formação de homens de verdade. O problema é que muitas estão contribuindo para a formação de meninos. Muitas estão contribuindo para a feminilização dos jovens. Meninos não lideram, não se posicionam e nem direcionam da maneira correta. A igreja não se sente segura. As ovelhas, principalmente mulheres e crianças, não depositarão confiança em homens que transpiram feminilidade. Uma igreja não é saudável quando seus homens não são homens de verdade. Não estou falando de homossexualidade, mas da falta de postura de um verdadeiro homem de Deus. A igreja não pode estar nas mãos de meninos.

Quais são as causas?
A igreja é a culpada, claro. Não todas, lógico. Como? Produzindo entretenimento em vez de alimento sólido. Entretenimento produz meninos, exposição séria da Palavra produz homens. Não defenderei nem o equilíbrio entre eles, pois é preciso bem mais exposição da Palavra do que entretenimento. Quando as brincadeiras, palhaçadas, gincanas, festas e shows ganham destaque no agir da igreja a meninização se destaca nos jovens. E o que falar da feminização? Homens crescem em masculinidade com outros homens. É comum ver igrejas e jovens que têm seus exemplos de fé somente ou principalmente em mulheres. Muitos deles constroem seus referenciais em cantoras gospel ou pastoras famosas. Muitos são incentivados a dançar como mulheres. Muitos são influenciados por pastores meninos a se vestirem com traços femininos. A falta de homens causa mais falta de homens. O produto do entretenimento é a meninização. A falta de referencial é a causa da feminilização.

Quais são as consequências?
Quando meninos lideram eles produzem mais meninos. Quando meninos lideram eles não se tornam referenciais sérios de masculinidade. Quando meninos lideram a juventude cristã definha. A igreja perde sua força de sal e luz e vira uma cópia maquiada do mundo. Os jovens perdem o interesse pela Escritura, discipulado, evangelismo verdadeiro e santidade. Líderes produzidos pelo entretenimento gospel produzem dependentes de entretenimento gospel. E tudo isso colabora para a feminilização dos jovens. Fico triste de visitar congressos e shows onde grande parte dos jovens homens não se vestem, falam e agem como homens. Preconceito? Não, preocupação. Roupas não querem dizer muita coisa, mas elas nunca estão sozinhas, na maioria das vezes apenas refletem o comportamento de meninos gospelmente mimados. Esses serão os próximos líderes, e se assim continuar, nossa igreja sofrerá nas mãos de uma geração de homens mais interessada em brincar de igreja do que sofrer por ela.

O produto do entretenimento é a meninização. A falta de referencial é a causa da feminilização.

O que devemos fazer?
Líderes, principalmente de jovens, precisam tomar uma atitude. Aqueles que já desempenham uma liderança verdadeiramente masculina e compromissada com a Palavra devem continuar firmes, mesmo quando as tentações da moda e entretenimento baterem na porta. Esse líderes devem incentivar o crescimento espiritual e a maturidade nos jovens, escolhendo bem aqueles que liderarão outros e as futuras lideranças. Aqueles que insistem no entretenimento, nas modinhas e brincadeira devem dar mais atenção a Palavra. Em alguns casos até acabar de vez com qualquer aspecto dessa onda de brincadeiras e loucuras eclesiásticas. Os influentes devem começar a viver como homens de verdade, não meninos. Devemos ensinar sim, que homens possuem traços e comportamento de homem. Até brincar devemos brincar como homens. Palhaçada demais pode significar Bíblia de menos. Fico triste em ver igrejas que em todas as programações algo diferente, engraçado ou holywoodiano precisa acontecer. Fico triste ao ver líderes incentivando a meninice. Voltemos a suficiência das Escrituras. Resgatemos a seriedade que é ser um homem de Deus.

Autor do Texto: Pedro Pamplona - Cristão. Casado com Laryssa e membro da Igreja Batista Filadélfia de Fortaleza.

Fonte: https://pamplonapedro.wordpress.com/2016/11/16/a-meninizacao-e-feminilizacao-do-jovem-cristao/

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

"BLACKBIRD" Sobre música além da arte



"Blackbird” fora composta por Paul McCartney inspirada nos conflitos raciais na América. O termo “blackbird” era usado pejorativamente para se referir às pessoas de origem africana desde a época dos escravos. Na década de 1960, com o crescimento dos movimentos dos direitos humanos, o termo foi transformado em algo positivo. Segundo Paul, “eu tinha em mente uma mulher negra, ao invés de um pássaro. Aqueles eram os dias do movimento dos direitos civis, que nos importávamos apaixonadamente, então era realmente uma canção de mim para uma mulher negra enfrentando esses problemas”. A melodia inspirada em “Bourée em mi menor”, de Bach, que ele e George Harrison aprenderam na adolescência em um manual de violão. “Parte de sua estrutura é uma coisa harmônica particular entre a melodia e a linha do baixo que me intrigou. Bach foi sempre um dos nossos compositores favoritos; nós sentíamos que tínhamos muito em comum com ele. Eu desenvolvi a melodia no violão baseada na peça de Bach e a mudei, levei-a a outro nível, então eu só encaixei as palavras à ela”, afirmou Paul McCartney.
É difícil afirmar com certeza em qual mês de 1968 Paul McCartney compôs “Blackbird”. Paul afirmou tê-la composto em sua fazenda na Escócia, e não na Índia. Provavelmente a composição da letra da música foi finalizada após a morte de Martin Luther King, famoso ativista político estadunidense e um dos principais líderes do movimento dos direitos civis, em 4 de abril. No dia 11 de junho, mesmo dia da gravação em Abbey Road, McCartney a tocou em um filme promocional da Apple dirigido por Tony Bramwell.
Durante todo o dia 11 de junho de 1968, George Martin, Geoff Emerick and Phil McDonald não pararam por um só minuto, indo da sala de controle do estúdio dois de Abbey Road para o estúdio três. Enquanto Paul McCartney gravava, sozinho, “Blackbird”, no estúdio dois, John Lennon ocupava o estúdio três experimentando sons para “Revolution 9”. Paul gravou 32 takes de “Blackbird”, apenas com voz, violão e um metrônomo suave fazendo a marcação, tendo completado apenas 11 deles. No final da sessão fora adicionado os efeitos sonoros da biblioteca de Abbey Road: “Volume Sete: Pássaros de Pena”. Segundo Stuart Eltham, engenheiro, “eu gravei em um dos primeiros gravadores portáteis de Abbey Road, em meu quintal em Ickenham, por volta de 1965. Há duas gravações, uma de pássaros cantando, e outra fazendo um som de alarme quando eu os assustei”. Confira uma demo da canção gravada na casa de George Harrison em maio de 1968.

fonte:https://thebeatlepedia.wordpress.com/2014/03/12/a-historia-da-cancao-blackbird/

domingo, 23 de outubro de 2016

Vovó Maria Felipe


Ela faria 100 anos nesse mês, mais especificamente dia 24 de outubro. Já fazem 5 anos que ela está com Cristo.
Foi a maior, a melhor referência e riqueza de humildade, simplicidade e servilismo que conheci. Vovó Maria Felipe era aparentemente desprovida das coisas "mais relevantes" em nossos dias.
Nasceu em uma época e geração muito diferentes da maioria das gerações atuais; no entanto a vovó conseguia se relacionar e criar pontes com todas as gerações que vieram depois dela. Era de uma riqueza afetiva, familiar, culinária e dos valores cristãos difíceis de se encontrar hoje. 
Partilhava tudo, do pouco que tinha, sem reservas e medidas. Impossível ir na casa da Vovó e não comer um dos seus quitutes ou simplesmente desfrutar de um cafezinho passado na hora sentado à mesa e uma conversa olho no olho. Vovó ficaria deslocada nesse mundo digital frio e distante, sem cheiro, abraço, afago e comunhão.
Difícil falar dela e lembra essas e tantas outras memorias afetivas que trazem a esperança sem me emocionar. Vovó faz falta nesse mundo caótico, indiferente, cruel, onde a família está cada vez mais enfraquecida.

Ela está com o Pai! Ao longo de sua jornada a riqueza que ela melhor e mais compartilhou foi sua vida e relação com Cristo Jesus. Ela foi uma das pessoas que o Senhor usou para que a semente do evangelho chegasse ao meu coração. Tantas outras pessoas foram semeadas por ela ao longo de sua peregrinação aqui. Ela é de longe, meu maior exemplo de humildade, servilismo e simplicidade. Sou eternamente grato a Deus pela vida e influência direta da Vovó Maria em minha vida.
Como disse minha mana querida: "A dona Maria, mineira, doceira. Há 5 anos ela foi céu. Aposto que hoje tem festa por lá. Pudim, biscoito de queijo e muitas risadas para os convidados. Claro, porque ela era a top Stand-up comedy da família." 
Vovó era bem humorada e divertida! Que saudade da Vovó! 
Creio e espero o dia que reencontrarei a Vovó. Nas minhas conjecturas, acho que ela vai nos receber (os que conviveram com Ela e entenderam o verdadeiro sentido dessa vida) junto com Cristo, como recebia quando estava aqui - mesa posta, café novinho quentinho, biscoito ou bolo e a eternidade para desfrutarmos juntos com nosso Salvador.
Os que tem avô ou avó aproveitem eles ao máximo!


Texto de Leandra Felipe 
(poetiza favorita, minha Maninha e neta da Vovó Maria) 
Quando eu era pequena minha avó fazia pirulitos assim na casa dela. As forminhas de alumínio eram um "bem precioso" que ela usava sempre que havia muitos netos em sua casa. Dona Maria Felipe faria aniversário hoje. E essa noite sonhei com ela. Sonhei que estava na casa dela ajudando a fazer pirulito, me divertindo, sorrindo com ela. Bom sonho eu tive. E deixo aqui registrada minha homenagem a ela, que partiu há dois anos e dez meses. E esse dia sempre será lembrado. Tive o privilégio de comer pirulito feito por ela tantas vezes e celebrar tantos aniversários! Que abençoada fui!

   

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

MISSÃO AMAZÔNIA


Queridos Amigos, Família e Parceiros;
Entre os dias 20 e 26 de novembro um grupo de profissionais de diferentes áreas da Igreja Sal da Terra de Goiânia vai fazer um trabalho missionário em comunidades ribeirinhas da Amazônia.
Sou um dos integrantes dessa viagem e queria lhe pedir ajuda e apoio para conseguir cobrir o restante das despesas dessa viagem Missionária.
Veja o vídeo da viagem missionária de 2015

Despesas:
    1.      Passagem aérea:
- R$ 683,00 com taxas saindo de Brasília.
    2.     Terrestre(fluvial)
- Para a parte do barco é necessário que cada pessoa pague R$1.100,00 nesse valor estão inclusos:
·  6 noites de hospedagem no barco com todas as refeições inclusas
·  02 camisetas por participante
   3.     Translado:
  •      Aeroporto – Ig Presbiteriana de Manaus  = R$ 30,00
  •      Porto – Aeroporto = R$ 40,00
TOTAL das DESPESAS:R$1.853,00

   4.     meios de ajudar:
ü              Contribua com qualquer valor. 
ü              Ore por nossa equipe e atividades.

Titular das Contas: Leonardo Felipe/ RG:3495734 / CPF:871.144.611-00
Banco do Brasil
Agência: 5902-1
Conta Corrente: 21.075-7
Itaú
Agência: 4818
Conta Corrente: 01420-3

Conto com você Nesse desafio!

terça-feira, 26 de julho de 2016

Ideologia de Gênero


Associação Americana de Pediatras fulmina Ideologia de Gênero


A Associação Americana de Pediatras urge educadores e legisladores a rejeitarem todas as políticas que condicionem as crianças a aceitarem como normal uma vida de personificação química e cirúrgica do sexo oposto. Fatos, não ideologia, determinam a realidade.

1. A sexualidade humana é um traço biológico binário objetivo: "XY" e "XX" são marcadores genéticos de saúde, não de um distúrbio. A norma para o designhumano é ser concebido ou como macho ou como fêmea. A sexualidade humana é binária por design, com o óbvio propósito da reprodução e florescimento de nossa espécie. Esse princípio é auto-evidente. Os transtornos extremamente raros de diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas não apenas, a feminização testicular e hiperplasia adrenal congênita — são todos desvios medicamente identificáveis da norma binária sexual, e são justamente reconhecidos como distúrbios do designhumano. Indivíduos com DDSs não constituem um terceiro sexo.

2. Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem com um sexo biológico. Gênero (uma consciência e percepção de si mesmo como homem ou mulher) é um conceito sociológico e psicológico, não um conceito biológico objetivo. Ninguém nasce com uma consciência de si mesmo como masculino ou feminino; essa consciência se desenvolve ao longo do tempo e, como todos os processos de desenvolvimento, pode ser descarrilada por percepções subjetivas, relacionamentos e experiências adversas da criança, desde a infância. Pessoas que se identificam como "se sentindo do sexo oposto" ou "em algum lugar entre os dois sexos" não compreendem um terceiro sexo. Elas permanecem homens biológicos ou mulheres biológicas.

3. A crença de uma pessoa, que ele ou ela é algo que não é, trata-se, na melhor das hipóteses, de um sinal de pensamento confuso. Quando um menino biologicamente saudável acredita que é uma menina, ou uma menina biologicamente saudável acredita que é um menino, um problema psicológico objetivo existe, que está na mente, não no corpo, e deve ser tratado como tal. Essas crianças sofrem de disforia de gênero (DG). Disforia de gênero, anteriormente chamada de transtorno de identidade de gênero (TIG), é um transtorno mental reconhecido pela mais recente edição do Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (DSM-V). As teorias psicodinâmicas e sociais de DG/TIG nunca foram refutadas.

4. A puberdade não é uma doença e hormônios que bloqueiam a puberdade podem ser perigosos. Reversíveis ou não, hormônios que bloqueiam a puberdade induzem a um estado doentio — a ausência de puberdade — e inibem o crescimento e a fertilidade em uma criança até então biologicamente saudável.

5. De acordo com o DSM-V, cerca de 98% de meninos e 88% de meninas confusas com o próprio gênero aceitam seu sexo biológico depois de passarem naturalmente pela puberdade.

6. Crianças que usam bloqueadores da puberdade para personificar o sexo oposto vão requerer hormônios do outro sexo no fim da adolescência. Esses hormônios (testosterona e estrogênio) estão associados com riscos à saúde, inclusive, mas não apenas, aumento da pressão arterial, formação de coágulos sanguíneos, acidente vascular cerebral e câncer.

7. Taxas de suicídio são vinte vezes maiores entre adultos que usam hormônios do sexo oposto e se submetem à cirurgia de mudança de sexo, mesmo na Suécia, que está entre os países mais afirmativos em relação aos LGBQT. Que pessoa compassiva e razoável seria capaz de condenar jovens crianças a este destino, sabendo que após a puberdade cerca de 88% das meninas e 98% dos meninos vão acabar aceitando a realidade e atingindo um estado de saúde física e mental?

8. Condicionar crianças a acreditar que uma vida inteira de personificação química e cirúrgica do sexo oposto é normal e saudável, é abuso infantil.Endossar discordância de gênero como normal através da rede pública de educação e de políticas legais irá confundir as crianças e os pais, levando mais crianças a serem apresentadas às "clínicas de gênero", onde lhes serão dados medicamentos bloqueadores da puberdade. Isso, por sua vez, praticamente garante que eles vão "escolher" uma vida inteira de hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo oposto, além de levar em conta a possibilidade da mutilação cirúrgica desnecessária de partes saudáveis do seu corpo quando forem jovens adultos.

Michelle A. Cretella, M.D.
Presidente da Associação Americana de Pediatras

Quentin Van Meter, M.D.
Vice-Presidente da Associação Americana de Pediatras
Endocrinologista Pediátrico

Paul McHugh, M.D.
Professor Universitário de Psiquiatria da Universidade Johns Hopkins Medical School, detentor de medalha de distinguidos serviços prestados e ex-psiquiatra-chefe do Johns Hopkins Hospital



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domingo, 12 de junho de 2016

Ouvindo Deus


 por: Mike Wittmer

Um dos melhores violonistas do mundo executou Bach e Shubert em uma estação de metrô onde mais de mil passageiros transitam. Alguns usavam fones ou conversavam em seus celulares e outros estavam apressados demais para o presente inesperado de Joshua Bell. Muitas pessoas pararam para comprar bilhetes de loteria, mas enquanto esperavam na fila, ninguém se voltou para apreciar o violinista que três dias antes havia lotado um auditório com ingressos caríssimos.
Nós também podemos estar tão imersos na agitação banal da vida que não ouvimos a música de Deus. "O céu anuncia a glória de Deus...", Davi escreveu; "...e nos mostra aquilo que as suas mãos fizeram. Cada dia fala dessa glória ao dia seguinte, e cada noite repete isso à outra noite" (Salmo 19:1-2). Todo nascer do sol, todas as nuvens e flores são revelações de Deus. Você consegue ouvi-lo?
O Salmo 104 reconta as muitas formas de Deus sustentar nossas vidas. Seu trabalho, sua igreja e amigos fiéis são lembretes da graça de Deus com você. Consegue ouvi-los?
O mais importante, João declara que Jesus é a Luz de Deus para o mundo - "...mas o mundo não o conheceu" (1:10). É fácil duvidar de nossas crenças quando estamos cercados por pessoas que não ouvem e veem Jesus como você. 
Apenas sete pessoas pararam para ouvir durante os 43 minutos que Joshua Bell tocou. Uma delas sentou-se perto de um estande de engraxates, olhou ao redor, espantado com o restante das pessoas passando com tanta pressa. Mais tarde, este ao ser entrevistado, disse: "Outras pessoas não receberam. Simplesmente não perceberam. O que foi desconcertante para mim."
Poucas pessoas percebem que suas vidas estão sendo supridas com o amor de Deus. Coloque freios no seu dia - faça uma parada completa  - e ouça.
  

Vídeo que detalha a experiência desta reflexão. 



segunda-feira, 23 de maio de 2016

O exemplo do campo na Unidade

por: Leonardo Felipe

"Pois eu quero muito vê-los, a fim de repartir bênçãos espirituais com vocês para fortalecê-los, quer dizer, para que nos animemos uns aos outros por meio da fé que vocês e eu temos." (Rm.1:11-12)
A Individualidade e o Hedonismo infelizmente são marcas recorrentes em várias igrejas e denominações evangélicas de nossa contemporaneidade. Nesse ritmo, e sobre essa ótica, temos visto cada vez mais divisão – e não a unidade diversificada – marcar o segmento cristão evangélico brasileiro. Essas duas visões de mundo são oriundas do lado externo das igrejas principalmente nesse período pós-moderno.
Nossas comunidades, que inicialmente foram marcadas por “... tudo, porém, lhes era comum...”, mantiveram num tempo bem presente essa caraterística, quando ainda se viviam na zona rural ou sobre a influência mais próxima desse estilo de vida no campo. A crescente urbanização acelerou esse processo de influência negativa do hedonismo e individualização.
Algumas práticas das comunidades rurais se assemelham aos mesmos princípios que o Apóstolo Paulo propõe nos dois versículos que destacados da carta de romanos – e que vem sendo extintos em nossos grupos. Práticas como mutirão; partilha de produtos, produção e doação de serviços e bens eram comuns sobre tudo entre as pequenas propriedades rurais e servem como excelentes analogias para nossos dias à luz do que Paulo escreveu.
Paulo escreve essa epístola aos membros da igreja de Roma. Ele não conhecia pessoalmente essa Igreja, porém já sabia da elevada e renomada qualidade da fé dessa comunidade (Igreja) (v.8). E mesmo sem os conhecer, Paulo escreve e dedica sua principal carta. Paulo faz sua carta mais elaborada (um compêndio teológico) para um povo (igreja) que não tinha vínculos com ele e que não havia plantado. Conheço poucas pessoas que, como Paulo, se dedicam a escrever e deixar literatura de qualidade e relevância sem se preocupar com o que vai lucrar. Gente que dedica tempo escrevendo os insights de Deus entregando literatura relevante e doa o que é arrecadado em favor de uma causa nobre como a unidade da igreja; ou pessoas que dedicam tempo revisando textos e traduzindo num trabalho silencioso. Isso é viver pela unidade.  
Paulo ansiava visitá-los, vê-los e conhecê-los (v.10-11); para partilhar (v.11) e receber (v.12); confortar e ser confortado (v.12); animar e ser animado (v.12). Paulo sabia algo que São Francisco diria depois de séculos “que é dando que se recebe”. Paulo entendia que na atividade ministerial de partilhar as boas novas do Reino, ele também recebia de volta. Nas propriedades rurais existia muito e ainda existe o entendimento de coletividade, parceria e unidade. É comum ainda ver nas pequenas propriedades o senso de comunhão.
 Quando meus pais tinham um sítio próximo a Goiânia, vi algumas vezes eles receberem um pedaço de carne de um novilho, porco ou outro animal de rebanho dos vizinhos ou um pouco de algum produto de lavoura recém-colhido dos mesmos; e eles assim também o faziam. Outro fato corriqueiro eram os mutirões de serviço. Na época de plantação, vacinação dos animais ou colheita os vizinhos se juntavam e organizavam até uma agenda de atividade para atender as demandas de cada um. Uniam-se para alugar maquinas e comprar insumos para baratear o preço.
         Paulo sabia que não era sua presença e capacidade que faria diferença, mas a palavra partilhada e a comunhão entre os justos que traz a graça, presença, esperança e o reino. Em tempos de divisão e hedonismo é difícil viver unidade cristã respeitando a diversidade. Pedro Dulci disse que se tentarmos seguir nossa caminha sozinhos estaremos fadados a morrer, porque nossa caminhada só é possível na unidade do corpo de Cristo. Assim como os proprietários de pequenas propriedades só sobreviviam trabalhando juntos e servindo uns aos outros precisamos entender esse principio de unidade e lutar contra esse individualismo hedonista da pós-modernidade urbanizada.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Saudade dos Irmãos.


Esse dedico aos meus amados irmãos Lelê e Weltin
Por: Rebeca Bedone

Mamãe, quando eu vou ter um irmãozinho?” Foi assim que o filho de cinco anos começou a deixar seus pais em dúvida. Já era resolvido que o casal teria um único filho. Já estavam realizados como pai e mãe, e, considerando as condições financeiras e o investimento na criação do filho, não cabia mais uma criança naquele momento.
Então o menino começou a demonstrar seu desejo de ter um irmão, aquele com quem jogaria futebol, se fosse menino, ou ensinaria tudo o que sabia, se fosse menina. De repente, o que era certo como um plano traçado naquela família se desfez com a imaginação pura e inocente de uma criança.
Tem um poema de Manoel de Barros que traz uma saudade danada dos nossos irmãos. A história contada em “A menina avoada” é sobre uma garotinha que brinca com seu irmão mais velho no quintal da casa deles. Uma aventura simples entre irmãos, que nasce da fantasia de viajar em um caixote cujas rodas são duas latas de goiabada.
É por tantas brincadeiras e brigas e segredos que, quando pensamos em nossos irmãos, mantemos nossa criança viva dentro da gente. Quando estou junto da menina que fui, meus irmãos também chegam. Porque foi com eles que eu aprendi a compartilhar medos e sonhos, brinquedos e presentes. A infância com irmãos é o lugar onde existe o mundo em que tudo é possível.
O seu irmão não é necessariamente o seu único confidente. Tem coisas que é mais fácil desabafar com alguém que não seja da sua família, ou com aquela pessoa que seja mais parecida contigo. Porque, em algumas questões, somos e pensamos diferente dos nossos irmãos.
Mesmo assim, o irmão continua sendo a pessoa com quem você dividiu por muitos anos todas as noites no mesmo quarto, compartilhou os mesmos medos do trovão e do escuro, e o silêncio quando o pai estava bravo. É com o seu irmão que você abre a sua mais profunda dor, e é dele que você recebe o abraço mais sincero e acolhedor.
Alguns irmãos estão brigados, já nem se falam. Mas o sangue continua sendo o mesmo. As lembranças da infância são as mesmas, como o beijo molhado do avô na bochecha e o bolo de chocolate da mãe, como a disputa de quem iria se sentar à janela do carro e as canções que aprenderam juntos. É daí que nasce o desejo de perdoar e pedir perdão e a vontade de passar uma borracha nas discussões e nos rancores. Porque a irmandade é mais forte que a discórdia e a intolerância; esse laço que os une é feito de amizade, lealdade e cumplicidade.
Ser irmão é manter em nós essa nostalgia feliz que preenche o baú de memórias da infância; que tem sabor de groselha e pão com io-iô crem, que são as pescarias de lambaris, os desenhos feitos na parede da sala e as brincadeiras de luta que quase sempre terminavam com olho roxo.
Quando a irmãzinha do menino do início do texto nasceu, seus pais tiveram a certeza que fizeram a escolha certa. Bastava o jeito orgulhoso e os olhinhos brilhantes do menino ao segurar a bebê no colo.
Não estou dizendo que o filho único não é feliz. Acredito que seja. Inclusive, ele deve “adotar” seus irmãos num amigo próximo ou um primo querido.
E na vida que segue, entre tantos erros e acertos, os irmãos — de sangue e de coração — também envelhecem juntos. Enterram seus pais e suas dores de mãos dadas. Continuam compartilhando suas angústias e suas saudades, seus desafetos e suas conquistas. E mesmo depois que constroem suas próprias famílias, estando distantes ou ausentes um do outro, há de permanecer dentro de cada irmão as crianças que eles foram juntos. Como meus irmãos e eu nos encontramos dentro de nós mesmos, mantendo vivo o amor que nos une.

Fonte: http://www.sabiaspalavras.com/se-voce-tem-um-irmao-e-esta-com-saudade-dele-conte-a-ele-essa-historia/

domingo, 3 de janeiro de 2016

Superficial vs Essencial


O ideal é superficial, 
O mundo nunca esteve tão submerso em superficialidade como agora;
O essencial é vital,
Viver esse verdadeiro ideal é sentir a solidão de remar contra uma forte correnteza;
A superficialidade ideal cega, ilude, engana e cria ambientes doentes e de rejeição e exclusão;
A essência porém liberta a consciência no aprimoramento da verdade, da realidade e das inúmeras imperfeições humanas e cotidianas;
Ideal Superficial vs Essencial Real, sempre estaremos ante essas duas opções de escolhas e duas maneiras de viver;
Encontrar o que é essencial é cada vez mais indispensável para o coletivo superficial.
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